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MOSTRA CORNÉLIA ECKERT DE FILMES ETNOGRÁFICOS

SALA 4 - BLOCO II (SALA DO PPLSA)

Dia 6/12/2018 – das 14h às 18h

 

INSENSES

Ivo Reis

(West Bengal-Índia)

 

Musica, dança e cultura tribal funde-se com a arte digital na nova Era.  Foi criado um universo sensorial muito próprio, resultado de uma forma não imediata de percepção física no espaço de ilusão. Visões de luz convidam a uma experiência transcultural, a uma nova interpretação, desejada pelas comunidades tribais de Madarihat e Rajabhatkawa, no estado de West Bengal, Índia.

 

POVOS INDÍGENAS EM CENA

Maíra de Mello Silva

(Pernambuco-Brasil)

 

Povos Indígenas em Cena é uma produção colaborativa fruto da 3ª edição do Projeto de Extensão Mostra de Filmes Etnográficos: olhar, escutar e sentir a sabedoria ameríndia (NETA/UFPel). O filme apresenta falas de indígenas das etnias Kaingang, Tuxá e Terena durante as sessões comentadas no primeiro semestre de 2018 e, assim, amarradas a partir de elementos em comum entre elas.

 

TRÍPTICO: ‘SOBRE CÂMERAS, ESPÍRITOS E OCUPAÇÕES’

Markus Enk

Shapu Meo Matis,

Winih Lucinho Tavares Kanamari

(Amazonas – Brasil)

 

“Sobre câmeras, espíritos e ocupações” é um tríptico formado por três curtas-metragens baseados na colaboração com os indígenas da regiao de Atalaia do Norte e o Vale do Javari. Embora independentes uns dos outros, os curtas-metragens podem fornecer uma visão mais profunda da região. Sua complementaridade também pode ser vista como formas diferentes de engajar na produção e circulação dos meios de comunicação nativos. O primeiro, "O Espírito Ancestral Matis Madiwin e a Festa do Milho", foi gravado e editado pelo indígena Shapu Meo Matis durante uma celebração em sua aldeia, quando esta foi visitada pelo espírito ancestral Madiwin. Partindo da aldeia de Shapu, o segundo curta, "Política saudável para quem?" é uma colaboração entre o antropólogo e os povos indígenas durante um protesto liderado pelo povo Kanamari para denunciar e melhorar seu acesso ao sistema de saúde p’ublico brasileiro. O último filme, 'Encarando uma câmera reflexiva', baseia-se numa crítica à prática e conhecimento antropológico ao lidar com povos indígenas.

 

WAPU – O AÇAI DOS WAYANA

André Lopes

Tyna Apalai Wayana

(São Paulo-Brasil)

 

Wapu, açaí na língua wayana, é um fruto nativo da Amazônia. O filme tem como personagem principal este fruto e mostra como cotidiano, ritual e música estão interligados no passado e no presente. As imagens e sons foram captados por jovens wayana em julho de 2015 na aldeia Suwi-suwi mïn, Terra Indígena Rio Paru d’Este (Pará, Brasil). Realização Laboratório de Imagem e Som em Antropologia – USP, SESC/SP.

 

 

DUST

Deepak Tolange

(Kathmandu –Napal)

 

Todos os anos durante o inverno milhares de nepaleses e indianos migram para várias partes do Nepal para trabalhar em fábricas de tijolos. Muitos desses trabalhadores são crianças que abandonam a escola, trabalham duro e nunca retornam à escola. DUST é um filme etnográfico com as crianças que trabalham na fábrica de tijolos no Nepal. É uma tentativa de encontrar as perspectivas das crianças que trabalham em áreas de olaria no Nepal sobre sua vida, trabalho e educação. DUST é criado como parte de uma tese escrita, "Migração Sazonal: Crianças Trabalhando em uma Fábrica de Tijolos no Nepal".

Dia 7/12/2018 – das 9h às 11h

PREMIADOS COM O PRÊMIO CORNÉLIA ECKERT DE FILMES ETNOGRÁFICOS

"QUEM PASSOU PRIMEIRO FOI SÃO BENEDITO"

Pablo Gabriel Pinto Monteiro

(Maranhão-Brasil)

 

“Quem passou primeiro foi São Benedito” é um curta documental que retrata a história de Maria Luiza, coureira e mãe de santo através da trajetória sobre seus laços religiosos no tambor de crioula e no tambor de mina. Com 78 anos, quase todos dedicados à encantaria e a Punga, Dona Maria tece narrativas sobre suas experiências religiosas que se alargam em toda a sua história de vida, perpassam seus movimentos cotidianos, produz afetos e é um constante retorno à sua ancestralidade e trajetória familiar.  

A importância de suas obrigações religiosas para com São Benedito e encantados, os significados que envolvem o seu trabalho junto a essas manifestações vão de encontro aos percursos e composições de sua vida, sendo assim inseparável de toda a sua história e do seu caminho percorrido desde os primeiros passos.

 

 

TRADIÇÃO E IMAGINAÇÃO

Vanessa Kleinpeter Fernandes

(Porto – Portugal)

 

No Benim, ainda se tem medo do mar, guardam-se as memórias de um passado de escravatura. Uma memória que resiste. Está na estrada principal da cidade de Ouidah, “A rota dos escravos”, nos pesados monumentos ao abandono, nas pautas dos gestos dançados ao som do vento e do mar. São as palavras dos anciões que revitalizam a luz, e a esperança de reencontrar o que foi perdido. 

 

 

NATUREZA FALA

Ramusyo Brasil

(Maranhão-Brasil)

 

A paisagem, o vento, o sol e o mar guiam o imaginário das falas que compõem a narrativa. Com as personagens, o trabalho também foi de espera, para ouvir o que eles tinham a dizer. Mas a urgência do agora não tardou em trazer à tona o que os acontecimentos não deixam calar. O Cajueiro é um das últimas comunidades rurais da ilha de São Luís, capital do Maranhão, Brasil. Desde sua fundação vive sob sistemáticas tentativas de desapropriação de suas terras. Atualmente, o Cajueiro sofre as investidas da empresa WPR, que tenta a todo custo retirar os moradores do local para a construção de um porto privado.   

 

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